quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Ninguém tem pena

Ninguém tem pena de uma borboleta, de insectos desajeitados que por grande azar das suas vidas nos entram pela casa dentro e lá andam a esvoaçar apavorados batendo contra paredes, vidros e, no pior dos casos, lâmpadas acesas a ferver. E eu lá ando de frasco na mão a tentar apanhar a borboleta que muito assustada e sem forças embirra em cair para trás de móveis, para cima do roupeiro, para baixo da cama. Bichinha, é como eu lhe chamo, bichinha vem cá, deixa-te apanhar. Deixa-me restituir-te a liberdade. Mas ela não entende português, é alemã, e o meu alemão, jesus, não chega para falar com borboletas.

6 comentários:

Morena disse...

Eu tenho pena, e também salvo as moscas e mosquitos. Juro.

Isabela

Woman Once a Bird disse...

Confesso que sou uma implacável assassina de mosquitos ou melgas. Mas é mesmo uma questão de sobrevivência:ou eles/elas, ou eu.

ecila disse...

Morena, eu tambem. De vez em quando lá ando eu de frasco na mao ;)

ecila disse...

Woman Once a Bird, tambem nao mostro misericordia às melgas. Nao gosto mas tem que ser.

Nikky disse...

E eu a pensar que só eu é andava feita parva pela casa, a tentar correr mais que a minha gata, para salvar um insecto incauto...

ecila disse...

Nikky, afinal, até já somos alguns :-)