domingo, 7 de dezembro de 2008

Este post vai ter uma longa sequencia

Ela: (...) e estou a pensar fazer a festa de Ano Novo na casa do Pedro. (namorado da “ela”)

Eu: Ahh, fixe!

Ela: (suspiro)...pois, mas já se está a ver que depois vai ser um trabalhao para nós os dois (suspiro de cansaco).

Eu: ...

Ela: Depois da festa!

Eu: ahh... eu ajudo. Também é só uma vez. Que fixe! Lembras-te da festa que nós demos? Foi memorável, e limpar a seguir nao custou muito, porque a festa foi boa – incrivel que ainda se fala dessa festa! He he, desde que nao atirem com champagne para as paredes, lembras-te? Isso é que foi mais complicado...

Ela: Nem pensar! As pessoas vao lá para fora!

Eu: Lá para fora? Como assim, lá para fora?

Ela: A festa nao é dentro, fica tudo lá fora. Nada de beber dentro de casa!

Eu: ?!?!? Entao... mas é Janeiro...nao estou a perceber...

Ela: Olha, nós temos chao flutuante de madeira. Sabes o que isso é?

Eu: Sim, também tenho. Muita gente tem hoje em dia.

Ela: Pois. Nao se pode derramar liquidos nesse chao! Imagina se alguém entorna bebida no chao!

Eu (já me estava a sentir um pouco muitoooo secante): Bom...eu até já entornei liquidos neste chao, muitas vezes. Mas pronto, limpei. Agora está fixe.

Ela: Pois, mas quando compras uma casa e ela é tua comecas a ter mais cuidado com as coisas.

Eu: Sim, lá isso é verdade. Hmm... entao talvez o melhor é nao fazeres festa... ou cobrires o chao...

Ela: Nao. Faco festa, mas com regras. Ai, que trabalheira... (suspiro)


(por muito que goste das pessoas, este tipo de conversa "complicadex" nao dá para mim. Sinto-me mais seca do que no deserto (o que sempre evita a queda de liquidos no chao) )

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