terça-feira, 24 de março de 2009

Azarucho!

Acabei de receber este texto por mail e apesar de não ser muito dada a estas coisas de posts sobre forwards que se recebe por mail (pois nem sei quem escreveu), este texto constitui uma excelente introdução a um vídeo que vou pôr num próximo post.

"Celulite. Eles não gostam? Azarucho!

Todos os dias ao sair de casa dou de caras com um anúncio que me deixa logo mal disposta até aí às três da tarde. É da clínica Persona e tem esta brilhante tirada publicitária: 'os homens não gostam de celulite'.
É que, de facto, era este o argumento que me faltava para eu pôr fim à celulite que se instalou no meu rabo sem qualquer espécie de permissão. Eu até gosto de ter celulite, adoro! Faço os possíveis por ter sempre mais e mais... ah, mas espera lá, se os homens não gostam, então eu vou já pagar um tratamento de 3.000 euros na Persona para ficar sem celulite!!
A sério, senhores que fizeram esta campanha, acham mesmo que este tipo de terror psicológico barato faz efeito numa mulher???Se o anúncio dissesse 'mulheres com celulite não entram na Zara', aí sim, era ver-me a correr para a Persona, primeiras, primeiras!Agora, 'vejam lá se tratam disso que os homens não gostam', temos pena, mas não pega!
Se formos a ver, também há muita coisa que as gajas não gostam, e nem por isso espalhamos outdoors gigantescos pela cidade. Sim, porque senão já estou a imaginar os possíveis anúncios:
ELAS não gostam de pilas pequenas;
ELAS não gostam de pêlos a mais;
ELAS não gostam de carecas;
ELAS não gostam de costas estreitas;
ELAS não gostam do resultado de 'campeonato nacional+liga dos campeões+taça uefa+taça de Portugal';
ELAS não gostam de sexo oral sofrível e insuficiente;
ELAS não gostam que cocem os tomates (muito menos em público);
ELAS não gostam (nem acham sexy) as barrigas de cerveja;
ELAS não gostam de tampas da sanita levantadas;
ELAS não gostam de ejaculação precoce;
ELAS não gostam que cortem as unhas dos pés em cima da mesa da sala;
ELAS não gostam de mãozinhas sapudas (e pouco hábeis);
ELAS não gostam das amigas deles e das ex-namoradas, essas, nem falar;
ELAS não gostam de slips nem de boxers com ursinhos;
ELAS não gostam de atrasados emocionais;

Se os homens deste País se deparassem com estas publicidades, tentariam resolver algumas das questões apontadas? Não, pois não?Então deixem lá mas é a nossa celulitezinha sossegada e não nos obriguem a andar com uma régua na mala!
Tenho dito.

Autora desconhecida' (mas muito esclarecidinha benza-a Deus)."

Calculo que deva ser de um blog e se alguém souber qual, por favor avise para eu poder agradecer à autora (que também pode ser um autor). Curioso que acabei de reenviar o mail (com alguns acréscimos) a todas as pessoas que me lembrei e as primeiras respostas, foram de amigos homens a elogiar o texto. Não sei se isto quererá dizer que eles estão sempre com o PC à mão de semear ou se significará algo mais complexo. Vou aguardar mais do que 10 minutos para tirar conclusões.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Fica tudo na cabeça

Por vezes tenho muitas coisas para dizer, mas na maioria das vezes fica tudo no pensamento e faço como o Firmin, escrevo livros inteiros na cabeça e reportagens jornalísticas aos montes. Tenho imensas pastas com documentos, artigos, estudos e na minha cabeça até escrevo diários e semanários. Isto há-de valer-me de muito...

terça-feira, 17 de março de 2009

Esquilinhos


















Porque é que os esquilos são uma espécie inferior? Eu vejo-os a terem uma vida muito mais interessante que a nossa. Eles pulam de árvore em árvore, de galho em galho, e, quando novos, fazem tudo com tanta coragem, com tanta garra, com tanta liberdade... quero ser assim, um esquilo novato, vermelho vivo, sem medo do que o espera naquele galho mais distante, mas mesmo assim, voar e alcançar o novo ramo. Descobrir que a nova árvore, ui, aquela que parecia bem longe, é aquela a alcançar, aquela a que me quero agarrar, aquela pela qual vou correr em busca de aventura e novas perspectivas. Ser um esquilo não me parece de todo inferior. Parece-me como que uma nova forma de renascer, uma nova forma de aproveitar o pouco tempo sem chuva que me proporciona o dia. Sim, quero voar de árvore em árvore como os esquilos. Mesmo que isso signifique aos olhos humanos, uma espécie inferior. Gostei de esquilos em todo o lado que os vi, EUA e Inglaterra, mas os meus preferidos são os da Alemanha. Mais tímidos, não se aproximam dos humanos, mais esguios, mais ruivos, mais ágeis e mais pequenos. E têm umas orelhas felpudas que me fazem lembrar duendes. Sorrio sempre que vejo os meus duendes vizinhos, manchas pululantes no meio das árvores em frente. Só vê-los aos pulinhos já me faz feliz.

Eu bem que ponho nozes na varanda a ver se eles me visitam, mas acabo sempre por ser visitada pela pega-rabuda (sim, este é o nome oficial da espertalhona) que baptizei de James Bond (apesar de achar pega-rabuda um nome muito mais estiloso). Este agente-espião descobre onde escondo as nozes e a única coisa que a denuncia é o barulho de escaranfuchar no pacote. Se vê que a vejo, disfarça. Sério que não me surpreenderia se a visse assobiar para o ar como quem não quer a coisa (literalmente falando). Lá leva as nozes uma a uma. Está-me a parecer que os esquilos falham na inteligência, ou será na esperteza. Cerebralmente as pegas (e os corvídeos) são bastante bem desenvolvidas, e têm a capacidade de auto-reconhecimento, algo acessível apenas a algumas espécies de animais e que as crianças humanas adquirem a partir dos 2 anos. Isto não é pouca coisa para um pássaro. Mas já me desvio do assunto (que não é assunto nenhum). Gosto muito da pega Bond, mas a família esquilo (mãe, pai, filhote maluco aventureiro), enche-me o resto do dia de um sorriso interior que não há chuva que apague.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Mudanças

Resolvi dar um novo ar a isto... que é como quem diz pôr imagens modificadas por photoshop (no titulo, seus distraidos). Vamos lá a ver quanto é que isto dura. Acho que herdei da minha mãe linda (é, objectivamente, mesmo linda) a urgência da mudança. O que, como podem constatar, significa mudar sempre que me passa algo pela cabeça. O que, como se pode calcular, é sujeito a humores (eu não tenho dessas coisas) ou ao tempo. O tempo aqui é predominantemente cinzento, mas tento agarrar-me às florzinhas que vão crescendo, aos pássaros que não me deixam dormir a partir das 5h da manhã (ena, bando de gentinha excitada), aos esquilos que vão pulando de árvore em árvore, enchendo-me de inveja... puxa, na próxima encarnação quero ser um esquilo oki? E pronto, encontrei esta imagem de certeza cheíssima de direitos de autor que modifiquei um pouco no photoshop alemão (não esperem milagres) e veremos. Por enquanto cheira-me a Primavera. E pela experiência cheirar-me-á assim até Outubro (não, não há Verão nesta terra).

Amor à primeira vista

Entrei apressada na livraria, direita às escadas rolantes que me levariam ao segundo andar onde os livros em versão inglesa se encontram. Procurava um livrinho que li há pouco tempo sobre os alemães "Xenophobe's guide to the germans", muito divertido e certeiro, para oferecer a uma amiga que deixará as terras germânicas para regressar a Portugal, talvez de vez. Estas coisas das despedidas deixam-me sempre um pouco vazia, não gosto nada de despedidas, nem gosto que as pessoas se vão embora para longe. Tolero porque tem que ser. Mas se pudesse montava uma vila com família e amigos, onde todos estariam relativamente perto. Portanto, queria que ela voltasse a Portugal com um sorriso nos lábios ou até, caso resolvesse ler o guia durante a viagem de avião, soltar uma ou outra gargalhada ao deixar o céu cinzento. Passei os olhos em todos os livros, puxa ainda bem que há tantos livros em inglês, tenho que cá voltar com tempo (a última vez que o fiz nesse mesmo sitio gastei uma pipa de massa em livros para acrescentar à pilha-a-chegar-ao-tecto de livros para ler). Já meio perdida, mas sem conseguir levantar os olhos dos livros (tenho este problema nos olhos, ou será na cabeça), e, antes de me decidir a perguntar a uma funcionária (os funcionários estão onde deviam estar), a minha visão foca-se numa criatura de ar vulnerável sentado em frente a um livro quase do seu tamanho. O meu coração bateu um pouquinho mais. Ora, espera aí, quem é este? Firmin? Peguei nele, olhei-o mais um tempo e sem hesitar levei-o comigo. Há encontros assim, arrebatadores, cheios de esperança, de promessas de felicidade. Não o larguei mais.

No comboio, o Firmin, a criatura que me arrebatou narrava o seguinte:

"In the end, seeing myself for the first time was not at all like seeing just any old rat. The experience was more personal, and more painful too. While it was easy enough to gaze at the unlovely shapes of Shunt or Peewee, it was horrible to have to look upon my own similar aspect. I realized, of course, that the intensity of this pain was in exact proportion to the enormity of my vanity, but that thought only made things worse. Not just ugly, but vain as well - which only added ridiculous to the pile. There I stood, tilted slightly, in irrefutable detail - short, thick-waisted, hairy, and chinless. Firmin: fur-man. Ridiculous. The chin, or the lack thereof, caused me special pain. It seemed to point - though in fact this nonentity was incapable of anything as bold as pointing - to a gross lack of moral fiber. And I thought the dark bulging eyes gave me a revoltingly froglike air. It was, in short, a shifty, dishonest face, untrustworthy, the face of a really low character. Firmin the vermin."

















É tão bom quando a capa corresponde ao conteúdo. E é isto que é o amor à primeira vista.

terça-feira, 10 de março de 2009

Já que foi dia da mulher

"Acabo de ver nos noticiários da televisão manifestações de mulheres em todo o mundo e pergunto-me uma vez mais que desgraçado mundo é este em que ainda metade da população tem que sair à rua para reivindicar o que para todos já deveria ser óbvio…

Chegam-me informações oficiais de solenes instituições que dizem que pelo mesmo trabalho a mulher cobra 16 por cento menos, e seguramente esta cifra está falseada para evitar a vergonha de uma diferença ainda maior. Dizem que os conselhos de administração funcionam melhor quando são compostos por mulheres, mas os governos não se atrevem a recomendar que quarenta por cento, já não digamos cinquenta, sejam compostos por mulheres, ainda que, quando chega o colapso, como na Islândia, chamem mulheres para dirigir a vida pública e a banca. Dizem que para evitar a corrupção na organização do trânsito em Lima vão colocar guardas mulheres, porque se comprovou que nem se deixam subornar nem pedem coimas. Sabemos que a sociedade não funcionaria sem o trabalho das mulheres, e que sem a conversação das mulheres, como escrevi há algum tempo, o planeta sairia da sua órbita, nem a casa nem quem nelas habitam teriam a qualidade humana que as mulheres colocam, enquanto os homens passam sem ver, ou, vendo, não se dão conta de que isto é coisa de dois e que o modelo masculino já não serve.
Continuo vendo manifestações de mulheres na rua. Elas sabem o que querem, isto é, não ser humilhadas, coisificadas, desprezadas, assassinadas. Querem ser avaliadas pelo seu trabalho e não pelo acidental de cada dia.
"

E ainda:

"É verdade que muito mudou, desde 1974... Mas acho prematuro o abandono da ideologia, como se os problemas das mulheres não persistam hoje. O pleno direito ao aborto, a violência doméstica, as desigualdades salariais, a equidade no acesso ao trabalho, continuam a ser problemas em boa parte por resolver a contento. A minha mulher, por exemplo, já foi recusada em várias empresas que procuravam profissionais da área dela, com o pretexto de que iria faltar muito pelo facto de ser mãe de duas crianças.
Sob muitas formas, a discriminação persiste. Pouco importam as bem intencionadas leis existentes, se o comportamento social as ignora. Trata-se de um fenómeno que em inglês é conhecido por “glass ceiling” – tecto de vidro – uma barreira que impede a progressão profissional ou o exercício de direitos de cidadania a determinados grupos sociais. Este “glass ceiling”, por ser dissimulado, não se vê mas existe. Pode ter motivações sexistas, racistas, ou outras.
As feministas de há 30 anos acham que está tudo bem, que podem descansar da luta? Estão enganadas.
"

Tudo escrito por homens...

sábado, 7 de março de 2009

Amor platónico

Apaixonei-me há uns anos. Um amor platónico. Daqueles impossíveis. Daqueles em que idealizamos o ser ponto central da nossa estima. Admirava tudo nele. A sua historia de vida. A sua clareza, a sua genialidade, a sua coragem, a sua perspicácia, a sua audácia. Acima de tudo, a sua lucidez. Ah, a sua lucidez. Devorava todas as informações que obtinha sobre a sua vida, sabem como é, a curiosidade e o interesse de um apaixonado. Depois descobri que escrevia um diário. Um diário em blog. Que sorte a minha, ia ter a oportunidade de vasculhar os pensamentos íntimos do ser que me apaixonava. Não é todos os dias que os seres por quem nos apaixonamos publicam diários online. Já para não dizer que no meu caso foi a única vez (talvez vocês tenham mais sorte). Sem saber explicar senti-me mais unida a ele. Senti que o ia conhecer ainda mais. Talvez, quem sabe, entender melhor a alma que me intrigava, a alma que me tirava horas de sono, a alma que gostava de ter ao meu lado. Eis que me aparecem as primeiras páginas de uma escrita sempre tão delicadamente lida por mim, e agora sofregamente e curiosamente antecipada. O seu diário:

25.11.38 Two eggs.

27.11.38 Two eggs.

29.11.38 One egg.

30.11.38 Two eggs.

28.12.38 Have been ill. Not certain about number of eggs, but about 9.

Fiquei preocupada. Quando ele não conta ovos, preocupo-me. E é isto que é o amor platónico.















(imagem deste artigo da Newsweek)

Doctor. Doctor. Doctor. Doctor.

Doctor. Doctor. Doctor. Doctor. How many doctors are there on this planet?


Demasiados eu diria. Prot como entendo a tua perplexidade. Talvez a mesma que a minha quando me chamaram Dra pela primeira vez. Não fui registada Dra à nascença e dispenso acréscimos ao meu nome, que apesar de não ser nada de especial é o mais especial que me foi dado pelo carinho e pensamento dos meus pais, as pessoas que mais amo neste meu ser que chamo humano. A mim basta-me e nem uso todos. Conheço quem tenha dois doutoramentos, sendo apelidado nas placas que assinalam as salas e as conferências de Prof. Dr. Dr. Por vezes sinto-me mais como o Prot e fico perplexa perante estas ridicularidades e necessidades humanas. Também eu muitas vezes me questiono se serei deste planeta. Um amigo meu dizia que o meu titulo na Alemanha lhe fazia lembrar o nome de um planeta recentemente descoberto. Gosto muito dessa ideia... Now if you'll excuse me, I have a beam of light to catch.




(do filme K-Pax)


"Let me tell you something, Mark. You humans, most of you, subscribe to this policy of an eye for an eye, a life for a life, which is known throughout the universe for its... stupidity."

sexta-feira, 6 de março de 2009

O Pesadelo de Darwin

O Pesadelo de Darwin é mais um documentário daqueles que todos devíamos ver. A diferença entre este e outros documentários é que este nos deixa com sentimentos de impotência total em relação ao que se passa no mundo e com a noção de que todas as noticias que vêm de África são na maioria superficiais, sem analisar a fundo as causas do estado das nações. Tudo começa com a introdução, nos anos 60, de uma espécie de peixe predador que aniquila outras espécies nativas do lago Vitória na Tanzânia. Esta infeliz experiência deu a volta à vida dos pescadores locais, e consequentemente das populações. Quase uma metáfora. No final entendemos que nós, o mundo fora de África, tira o que pode de África, e em retorno dá-lhe os meios para a sua auto-destruição, quer em armas quer em falta de informação e meios educativos. Tão trágico como ouvirmos um entrevistado dizer quem lhe dera que a guerra chegasse à Tanzânia, pois isso significaria mais trabalho. Não é um documentário daqueles exaustivos em termos de informação e documentos, deixa-nos chegar às nossas conclusões perante o choque das entrevistas, da história dos intervenientes e das imagens. Um pesadelo. Tirem pois as vossas conclusões...



(link para a segunda parte)

terça-feira, 3 de março de 2009

Tudo a condizer













No outro dia fui visitar uns amigos duns amigos. Passado um tempo de os conhecer chega aquele momento, aquele em que as mulheres se separam dos homens (sabe-se lá por graça do quê) e me arrastam para a célebre esperada (not) visita à casa inteirinha. E se eu algum dia dissesse que não me interessa minimamente os cantinhos todos da casa, iria ofender alguém? Na suspeita disso acontecer vou sempre com um sorriso que espero não seja tão amarelo por fora como o é por dentro. E lá vou eu de quarto em quarto, “ahh, hmm, hmm”. E mais um “ e aqui é o nosso quarto” . Ohh, valha-nos, ok, ela está a olhar para mim, espera algo, eu sei que espera algo... olho para todo o lado, para cima, para baixo, para os lados... valha-nos, vou sorrir, pode ser que isso sirva. Ela sorri de volta e diz “ Está a ver, os cortinados combinam com o tecido das almofadas”. Salva pelas palavras da dita. Ahh, pois é, que giro, pois, pois é. E é nestas coisas que eu fico a pensar depois, espero não ter ofendido a dona da casa, espero ter feito o meu papel e que ela pense o quanto me admirei pela combinação cortinados-almofadas (NOT). Quando na verdade, WTF????

(ao procurar uma imagem de acompanhamento do post encontrei uma série imensa de cortinados e almofadas a condizer, e penso...eu devo ter algum problema grave)

A variedade da realidade

"Não há guerra agressiva que não diga ser guerra defensiva. Hitler invadiu a Polônia para evitar que a Polônia invadisse a Alemanha. Bush invadiu o Iraque para evitar que o Iraque invadisse o mundo. Em cada uma de suas guerras defensivas, Israel devorou outro pedaço da Palestina, e os almoços seguem." Eduardo Galeano

Por acaso conheço um casal de velhinhos alemães que juram a pés juntos que tudo começou quando a Polónia invadiu a Alemanha, o que demonstra a incrivel eficácia de uma propaganda bem feita. E quando dizemos que não podemos deixar que a história se repita, talvez não nos demos conta que as histórias, mediante uma boa propaganda, repetem-se sempre. Como em todas as histórias, podemos acordar quando for tarde demais e aquilo que descobrirmos for tão bizarro, tão fora da nossa confort-zone, que juraremos a pés juntos que as coisas não se passaram assim. A realidade pode ser a coisa mais difícil de acreditar.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Viva Viana do Castelo!!!







Muito Obrigado!
(imagem tirada aqui)


Para agradecer à câmara por tão corajosa decisão por favor enviar mensagem para: cmviana@cm-viana-castelo.pt

ou recorrer a carta formatada para o efeito aqui.

Please say thank you to the first portuguese city council - Viana do Castelo - who says no to bullfighting. It is a brave decision considering the strong bullfighting lobbies that support this type of torture. It won't be easy for them to stick to their decision, they need all the support they can get in backing it up. As such, write a message directly to the city council greeting them for their courageous first step: cmviana@cm-viana-castelo.pt

Hopefully this is a sign that times are changing... and for the best.

domingo, 1 de março de 2009

Shiina Ringo

Primeiro estranha-se




Depois entranha-se


(ver com full screen e a playlist aqui)

Onde andam os John Lennon's?

"Our society is run by insane people for insane objectives. I think we're being run by maniacs for maniacal ends and I think I'm liable to be put away as mentally ill for expressing that. That's what's insane about it." - John Lennon


The US VS John Lennon