Acabei de ver o relógio que tanto peço aqui ao lado na secção intitulada Quem sou eu. No filme "The curious case of Benjamin Button". Do filme não gostei muito, mas assim que vi o relógio e a ideia do relojoeiro cego de construir um relógio que dá horas para trás, o meu coração começou a bater mais rápido e quase que disse em voz alta "roubaram-me a ideia!". Vou ler o conto do F. Scott Fitzgerald a ver se fala no relógio e a ver se tiro este filme da cabeça com um simples "mais um filme muito pior do que o livro".
Acho que depois de 6 anos sem televisão o meu cérebro está definitivamente com um filtro anti-hollywoodesco...ou algo do género.
Acho que depois de 6 anos sem televisão o meu cérebro está definitivamente com um filtro anti-hollywoodesco...ou algo do género.
3 comentários:
pois, era isso mesmo que lhe vinha dizer/sugerir... assim que li a sua frase de apresentação :-)
(que fosse ver o button)
(não gostou? eu gostei tanto. enfim, bastante. comoveu-me muito. seja a ideia do relojoeiro cego, seja a de podermos indo 'growing youngers', seja a de que quanto tudo na vida, inclusive o amor, é tão-só o cruzamento de linhas temporais que por um momento, um momento só, se tocam)
sem-se-ver, gostei muito da historia mas penso que isso se deve mais ao Scott Fitzgerald que nos brindou com uma ideia tao original. O filme achei demasiado cheio de chavoes, demasiado hollywood. Gostei das magnificas interpretacoes. Sem dúvida que o amor é o cruzamento de linhas temporais, talvez até muitas outras coisas na vida o sejam. Bonita frase a sua :-)
pelo que li, o conto de fitzgerald (que não conheço) pretende ser uma resposta sarcástica e polémica a mark twain, que afirmara como seria bom nascermos com 80 e morrermos com 18 anos.
nesse sentido, creio (imagino) que o argumento do filme tenha conferido uma seriedade ao conto que adaptou que este, na origem, não terá.
hollywood, viu-o lá? eu não, excepto no espantoso e apuradíssimo trabalho de caracterização e efeitos especiais, que só uma indústria como aquela tem posses para dominar.
o curioso caso de benjamin button, tem, para mim, o encantamento de uma história fantástica, contada com o fôlego e mestria das antigas vozes que nos faziam estar sentadas no chão de pernas cruzadas. foi assim que senti o ambiente geral do filme, terno, cúmplice e sábio. embora concorde que as magistrais interpretações daqueles dois me possam ter feito quebrar um olhar crítico mais exigente...
(mas não, mas não: aquela luz velada, por deus, aquela luz velada...)
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