terça-feira, 25 de novembro de 2008

Pygmy Tarsier - gremlins are alive and back




















Imagem da Scientific American

Este bichinho voltou a ser visto nas florestas da Indonesia, quando se julgava estar extinto! Pesa apenas 60 gramas e consegue rodar a cabeca 180 graus tal como o mocho. Tem unhas em cada um dos cinco dedos (conseguem imaginar unhas mais pequenininhas?) e é o unico primata completamente carnivoro, alimenta-se de insectos. Mais sobre esta criatura (quase como uma nova espécie do planeta) podem ler aqui e aqui.


domingo, 23 de novembro de 2008

Gorro para o nariz


Hoje nevou pela primeira vez. A neve faz-me feliz como o sol :-) Só gostava que alguém inventasse um gorrozinho para a ponta do nariz. Um com berloque pendurado, às riscas e de cores quentes...

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Quando somos grandes

Acreditamos que:

- Queremos salvar o mundo, mas a vida está cheia de outros objectivos
- A bondade existe em muitas pessoas, nao em todas
- Há amor de todas as formas, feitios, cores e tamanhos

Quando somos pequeninos

Acreditamos que:

- Vamos salvar o mundo
- Todas as pessoas sao boas
- Só temos um amor na vida

Taking the Face

Finalmente este documentário vai estrear em Portugal:



Dia 6 de Dezembro às 21h30 no Forum Lisboa (antigo cinema Roma). Tenho pena de nao estar em Lisboa nessa altura... espero que este seja um documentário que venha a estar disponivel na net (sim, isto é um apelo)

A documentary about bullfight in Portugal. Something that I am strongly opposed to, despite opinions in my family... thank God I am from a new generation with a head that can think individually. I do not go for tricky excuses nor for preferring to close my eyes... the reality is: Bullfight is animal torture, a sick psychotic so-called "tradition". You can choose to like it of course (people like all sort of demented shows) but you cannot say torture doesn't happen. Just be honest: you like shows that torture animals, whether because you were born into it and aren't strong enough to get out, or because you do have psychotic tastes. I am honest too: I am for the abolition of all (so-called) "traditions" based on animal torture. All.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Beijinhos nos braços de estranhos

The other day something funny happened to me. I was at the supermarket, completely tired, with my backpack filled with papers to read plus laptop, and while Im figuring out what I need and looking around, a little blond boy comes to me and gives me a gentle kiss on my arm. He was maybe 4/5 years old (dont know, Im very bad estimating these things - ok, somewhere between 4 and 7 years old). What do you do in a situation like this??? His mother finally noticed it (yes, he was looking at me in absolute wonder) and she was quite shocked (not more than I was!), she apologized a lot, and I said "no problem". The little boy was still looking at me, and I just put my hand on his head and said "süß". In fact it was one of the sweetest things that happened to me here in Germany...

I wish my german skills were better than "süß"... hmm...by the way, I wish my english skills would also improve ;-)

Dez Festas Bonitas

Hoje estive numa festa cheia de velhinhos. Um deles comemorava os seus 85 anos. Há quem não tenha paciência para velhinhos, quem se queixe da sua irritante falta de memória ou da sua memória selectiva para outros tempos. Há quem role os olhos a conversas sem nexo, mas quem me conhece sabe que são as conversas sem nexo inocentes que me fazem sorrir...

Uma senhora disse-me 10 vezes (eu contei) o quanto achava a festa bonita. Eu, de todas as vezes sorri e concordei com naturalidade como se fosse a primeira vez que ouvisse tal coisa. E sempre que a via aproximar-se mais uma vez, pequenina e ternurenta como só uma velhinha pode ser, já antecipava a frase “que festa tão bonita não acha?” dita como se fosse a primeira vez cheia de admiração na voz. “É verdade, também acho. Que festa tão bonita!” Ela por sua vez poderia pensar “que curioso, esta menina diz-me sempre que a festa é bonita como se fosse a primeira vez!”

Outra senhora misturava nas conversas frases meio estranhas, ou “pouco encaixadas” no assunto. Enquanto falávamos de uma viagem à Polónia ela respondeu com a maior das naturalidades o quanto era bonita a casa da neta e a Vila (não na Polónia), pois a neta foi buscá-la para passar uns dias com ela. Uma das vezes a filha que andava ocupada a salvar os convidados das conversas da mãe – isso sim, achei irritante – puxou-a de ao pé de mim, mas eu ainda a ouvi dizer a rir “vai-me dar a injecção!”. Isso fez-me rir a mim também (talvez não devesse). Ela dizia a rir as coisas mais sérias... depois de eu lhe ter dito (duas vezes em conversas diferentes) que já nos conhecíamos, pois há 5 anos atrás estivemos juntas numa festa, ela disse que a sua memória lhe falhava “mas onde agora vivo há pessoas que não sabem onde estão, eu ao menos isso sei” e riu.

Eu sei que por vezes nos sentimos tristes sem entender a razão para tal. Sei também que nas raras vezes que me senti assim um sorriso a mais no meu dia atenuou essa tristeza misteriosa. Acho que o meu sorriso (sincero) atenuou a tristeza que já paira no semblante da senhora que diz as coisas várias vezes como se fosse a primeira vez. Tanto que ela me deu o braço à saída da festa e me disse o quanto a minha presença na festa do seu marido lhe tinha dado alegria do fundo do coração, isto com os olhos a brilhar e um sorriso comovido lindo no rosto. Acredito que foi honesta. Acredito também que se esqueceu disso passado 3 minutos. Acredito que o sorriso ficou .