Ando mesmo sem respirar, porque tenho um prazo apertado a cumprir de mil revisões a fazer, mais envios-reenvios para supervisor, mais carta lambe-botas a revisores, mais complexa estratégia de manter distância de colega-ladrão, mais outro artigo por acabar, mais adiar vida para depois disto. Se tivesse uma cabeça mais abstracta, que infelizmente não tenho (não tenho e não há nada a fazer), metia-me na meditação ou num daqueles seminários em que as pessoas visualizam bolas de energia a percorrer o corpo e tal. Porque parece que funciona. Já tentei, não vejo nada, não sinto nada, não serve de nada. Acho giro. Mas a minha cabeça não é abstracta. Ainda por cima!
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Escrita em Social Media
Directamente dos sets de David Armano
Ai o estado actual deste blog se não fosse a Jellyfish... obrigada Jellyfish por saberes o que me faz rir :-)
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Women Without Men
See below for an impressive trailer for Shirin Neshat's movie which is based on Shahrnush Parsipur's excellent feminist novel "Women Without Men". To view some of Shirin Neshat's visual artwork link here. To read more on the movie link here (in Persian) or here (in German).
The movie describes the lives of several Iranian Women during the military coup d'état in 1953. According to Neshat, the movie is about how wrong it is to judge a culture and a society not only from outside the frame, but from within a different frame alltogether (hence biased). People need to be understood within the context of the complex dynamics of their cultural, philosophical and ideological values. And I could not agree more with this view. I am looking forward to seeing this movie. The music to the movie was composed by Ryuichi Sakamoto.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Quando julgamos finalmente ver algo ao fundo do túnel
... vem alguém e apaga a luz. Pois.
Laura Laine (para Pap Magazine)
Thanks Jellyfish for sending it to me!
Laura Laine (para Pap Magazine)
Thanks Jellyfish for sending it to me!
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
Formas de resistência
"Whatever you do will be insignificant, but it is very important that you do it." Mahatma Gandhi
Encontrei em grupos do facebook, nomeadamente no grupo português "Zona Livre de OGM" ao qual podem aderir caso tenham facebook (mesmo que não tenham, podem ainda assim enviar uma carta ao Barroso ;-)), uns exemplos de cartas que podem ser enviadas directamente para a Comissão Europeia.
"Caro Presidente da Comissão Europeia,
Venho por este meio expressar a minha total oposição à autorização da cultura de qualquer organismo geneticamente modificado (OGM) na União Europeia.
"Caro Presidente da Comissão Europeia,
Venho por este meio expressar a minha total oposição à autorização da cultura de qualquer organismo geneticamente modificado (OGM) na União Europeia.
Por um lado, desconhecemos os efeitos que a longo termo os OGM podem provocar na nossa saúde e na dos animais que também os consomem. Por outro, os OGM são ambientalmente perigosos, dado que o pólen dessas plantas pode propagar-se de forma incontrolável, por intermédio, por exemplo, dos insectos polinizadores, ameaçando assim a riqueza da biodiversidade existente mesmo fora dos limites das suas explorações. Acresce a isto a questão dos restritivos direitos de propriedade intelectual sobre as suas sementes, absolutamente inaceitável seja do ponto de vista económico, social ou ético.
Também não considero razoável que, com o motivo de “acabar com a fome no mundo”, se produzam OGM na UE, tendo em conta que estes produtos não foram testados convenientemente. Tal medida acabaria por acentuar ainda mais as condições de desigualdade existentes, reservando aos pobres os alimentos perigosos. Trata-se, no fundo, de uma falsa questão, uma vez que os OGM constituem já um negócio milionário de grandes empresas que dominam ou pretendem dominar os mercados internacionais. Ora, a UE não serve para defender os interesses da Monsanto ou da Bayer e a segurança alimentar é um direito dos seus cidadãos e um dever dos seus responsáveis políticos!
Neste sentido, é imperativo que os cidadãos tenham conhecimento dos produtos que consomem, mas também do processo e condições da sua produção. Do ponto de vista do direito do consumidor, considero por isso fundamental a identificação de todos os produtos derivados directa ou indirectamente de OGM disponíveis no mercado da UE.
Desde o caso das vacas loucas às consequências do aquecimento global, a história mostra que não nos podemos guiar apenas por critérios económicos para tomar decisões políticas com implicações tão importantes na vida dos seres humanos e dos ecossistemas.
Por todas estas razões, considero que, tal como tem sido feito em várias partes do mundo, a UE deve aplicar o princípio da precaução no que toca à utilização de OGM, proibindo a sua cultura e importação. Com consideração,"
Li também outra carta, do Rodolfo Sousa, da qual gostei bastante e que transcrevo abaixo:
"Caro Presidente da Comissão Europeia,
Saudações cordiais. Escrevo-lhe a propósito da votação relativa à autorização de produção de organismos geneticamente modificados (OGM), tais como cereais que produzem pesticidas e batatas resistentes a antibióticos. Até há bem pouco tempo considerava a questão dos OGM secundária, visto que tecnologias invasivas (como a irradiação) de mutação de sementes eram aplicadas à décadas, sendo que as autoridades tinham sido eficazes a proteger os consumidores e ambiente de efeitos maléficos severos. A informação resumida abaixo fez-me mudar de ideias e pedir-lhe que lute com empenho por uma moratória eficaz dos OGM na UE.
Primeiro, fiquei incrivelmente surpreendido com o resultado dos mais de 4 anos de desregularão na América do Norte: colheitas sem aumentos de nutrição ou produção (pois aumentos de quantidade eram compensados com redução da qualidade) e com aumentos entre 600% a 1000% do uso de químicos com consequências desastrosas para os trabalhadores nas fileiras alimentares e para o ambiente. A OMS estima que cada ano há cerca de 40000 mortes (não intencionais, excluindo suicídios) derivadas do uso de pesticidas e entre 3 a 4 milhões são severamente intoxicados. Na Argentina, trabalhadores estão a aplicar herbicidas não diluídos e cada vez mais tóxicos e a atacar as super-ervas daninhas resistentes ao “Roundup” da Monsanto à mão. Numa altura em que se investe em incentivos à agricultura biológica parece-me um contra-senso aceitar a escalada tóxica que os OGM actualmente implicam.
A explicação para a proliferação destas super-ervas (algumas delas espécies comerciais indesejadas) é que não é possível conter os OGM no ecossistema. Por exemplo, se o agricultor A planta soja OGM resistente ao herbicida 1 e o seu vizinho agricultor B planta soja OGM resistente ao herbicida 2 uma terceira planta resistente a ambos os herbicidas 1 e 2 pode surgir e invadir campos de outras espécies (e.g., trigo). Naturalmente uma empresa inventa um super herbicida e a escalada tóxica prossegue. Este é o perigo mais sério e comprovado para os ecossistemas e a saúde pública.
Mais, OGMs que têm pesticidas na sua composição (incluindo as partes da planta para consumo humano) suficientemente fortes para matar insectos que se alimentam deles não lhe parecem algo perigoso que deve ser cuidadosamente investigado? Se estes venenos matam insectos deverão ser consumidos por humanos sem estudos semelhantes aos elaborados para os medicamentos? Dá-los-ia aos seus filhos? Sobre o tema recorda-se que também o DDT era considerado seguro pelos seus promotores comerciais - “There is not one published peer-reviewed report in the world stating that genetically modified foods are safe”. E, finalmente, há a questão de poder social. As OGMs são a ferramenta mais poderosa inventada até agora para o controle por grandes grupos económicos da cadeia alimentar global. O que foi decidido por tribunais na América do Norte num caso da Monsanto é incrível: 1. não interessa como é que os genes patenteados da Monsanto chegam a um campo, 2. todas as plantas objecto de polinização cruzada são propriedade da Monsanto (esta defende mesmo que basta uma planta num campo para accionar indemnizações) e 3. não interessa se foi ou não usada a função para a qual a modificação genética foi elaborada (e.g., o uso do herbicida Roundup da Monsanto). Mas como atribuir patentes sobre formas de vida que geram vida elas próprias livremente no ambiente?"
A minha própria carta é uma mistura das duas e uns acréscimos pessoais. Infelizmente, sei que a maioria das pessoas às quais enviei esta carta não a irão enviar, por muito que concordem com o que o lá vem escrito. Isto porque estão muito ocupadas com a vida delas, porque se auto-desculpam com “isto não adianta nada” e, pasmem, porque têm medo. Sim, medo. Acredito que se a comissão europeia receber milhares de cartas a protestar, milhares!!, então a nossa resistência terá impacto. E aí não há que ter medo, milhares fazem a distinção entre identificação individual (incrivelmente é disto que as pessoas têm cada vez mais medo) e resistência em massa. Desta é que é, ou nos unimos, ou será tarde demais.
Podem enviar para a Comissão Europeia aqui.
Também não considero razoável que, com o motivo de “acabar com a fome no mundo”, se produzam OGM na UE, tendo em conta que estes produtos não foram testados convenientemente. Tal medida acabaria por acentuar ainda mais as condições de desigualdade existentes, reservando aos pobres os alimentos perigosos. Trata-se, no fundo, de uma falsa questão, uma vez que os OGM constituem já um negócio milionário de grandes empresas que dominam ou pretendem dominar os mercados internacionais. Ora, a UE não serve para defender os interesses da Monsanto ou da Bayer e a segurança alimentar é um direito dos seus cidadãos e um dever dos seus responsáveis políticos!
Neste sentido, é imperativo que os cidadãos tenham conhecimento dos produtos que consomem, mas também do processo e condições da sua produção. Do ponto de vista do direito do consumidor, considero por isso fundamental a identificação de todos os produtos derivados directa ou indirectamente de OGM disponíveis no mercado da UE.
Desde o caso das vacas loucas às consequências do aquecimento global, a história mostra que não nos podemos guiar apenas por critérios económicos para tomar decisões políticas com implicações tão importantes na vida dos seres humanos e dos ecossistemas.
Por todas estas razões, considero que, tal como tem sido feito em várias partes do mundo, a UE deve aplicar o princípio da precaução no que toca à utilização de OGM, proibindo a sua cultura e importação. Com consideração,"
Li também outra carta, do Rodolfo Sousa, da qual gostei bastante e que transcrevo abaixo:
"Caro Presidente da Comissão Europeia,
Saudações cordiais. Escrevo-lhe a propósito da votação relativa à autorização de produção de organismos geneticamente modificados (OGM), tais como cereais que produzem pesticidas e batatas resistentes a antibióticos. Até há bem pouco tempo considerava a questão dos OGM secundária, visto que tecnologias invasivas (como a irradiação) de mutação de sementes eram aplicadas à décadas, sendo que as autoridades tinham sido eficazes a proteger os consumidores e ambiente de efeitos maléficos severos. A informação resumida abaixo fez-me mudar de ideias e pedir-lhe que lute com empenho por uma moratória eficaz dos OGM na UE.
Primeiro, fiquei incrivelmente surpreendido com o resultado dos mais de 4 anos de desregularão na América do Norte: colheitas sem aumentos de nutrição ou produção (pois aumentos de quantidade eram compensados com redução da qualidade) e com aumentos entre 600% a 1000% do uso de químicos com consequências desastrosas para os trabalhadores nas fileiras alimentares e para o ambiente. A OMS estima que cada ano há cerca de 40000 mortes (não intencionais, excluindo suicídios) derivadas do uso de pesticidas e entre 3 a 4 milhões são severamente intoxicados. Na Argentina, trabalhadores estão a aplicar herbicidas não diluídos e cada vez mais tóxicos e a atacar as super-ervas daninhas resistentes ao “Roundup” da Monsanto à mão. Numa altura em que se investe em incentivos à agricultura biológica parece-me um contra-senso aceitar a escalada tóxica que os OGM actualmente implicam.
A explicação para a proliferação destas super-ervas (algumas delas espécies comerciais indesejadas) é que não é possível conter os OGM no ecossistema. Por exemplo, se o agricultor A planta soja OGM resistente ao herbicida 1 e o seu vizinho agricultor B planta soja OGM resistente ao herbicida 2 uma terceira planta resistente a ambos os herbicidas 1 e 2 pode surgir e invadir campos de outras espécies (e.g., trigo). Naturalmente uma empresa inventa um super herbicida e a escalada tóxica prossegue. Este é o perigo mais sério e comprovado para os ecossistemas e a saúde pública.
Mais, OGMs que têm pesticidas na sua composição (incluindo as partes da planta para consumo humano) suficientemente fortes para matar insectos que se alimentam deles não lhe parecem algo perigoso que deve ser cuidadosamente investigado? Se estes venenos matam insectos deverão ser consumidos por humanos sem estudos semelhantes aos elaborados para os medicamentos? Dá-los-ia aos seus filhos? Sobre o tema recorda-se que também o DDT era considerado seguro pelos seus promotores comerciais - “There is not one published peer-reviewed report in the world stating that genetically modified foods are safe”. E, finalmente, há a questão de poder social. As OGMs são a ferramenta mais poderosa inventada até agora para o controle por grandes grupos económicos da cadeia alimentar global. O que foi decidido por tribunais na América do Norte num caso da Monsanto é incrível: 1. não interessa como é que os genes patenteados da Monsanto chegam a um campo, 2. todas as plantas objecto de polinização cruzada são propriedade da Monsanto (esta defende mesmo que basta uma planta num campo para accionar indemnizações) e 3. não interessa se foi ou não usada a função para a qual a modificação genética foi elaborada (e.g., o uso do herbicida Roundup da Monsanto). Mas como atribuir patentes sobre formas de vida que geram vida elas próprias livremente no ambiente?"
A minha própria carta é uma mistura das duas e uns acréscimos pessoais. Infelizmente, sei que a maioria das pessoas às quais enviei esta carta não a irão enviar, por muito que concordem com o que o lá vem escrito. Isto porque estão muito ocupadas com a vida delas, porque se auto-desculpam com “isto não adianta nada” e, pasmem, porque têm medo. Sim, medo. Acredito que se a comissão europeia receber milhares de cartas a protestar, milhares!!, então a nossa resistência terá impacto. E aí não há que ter medo, milhares fazem a distinção entre identificação individual (incrivelmente é disto que as pessoas têm cada vez mais medo) e resistência em massa. Desta é que é, ou nos unimos, ou será tarde demais.
Podem enviar para a Comissão Europeia aqui.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Estamos em 2010
E a notícia abaixo data de 2008. Há muito tempo que ele anda a planear isto.
"The Commission president, Jose Manuel Barroso, is at the heart of the EU's pro-GM lobby. Reports have emerged that Barroso is trying to get member states to agree on GMOs behind closed doors, so that there are no more unqualified majorities [6]. Barroso is also trying to find a way to lift Europe’s “zero tolerance” policy and smooth the way for the entry of GMOs into Europe [7, 8]. The Commission has already announced that a decision on animal feed imports and EU GM approvals and laws will be reached this summer. A group of MEPs on the agriculture and environment, public health and food safety committees has written a letter to Barroso expressing concern at [9] “reports that the Commission is deliberately trying to find ways to avoid a co-decision process, thus excluding MEPs, the elected representatives of European citizens, from any decisions on this issue.”
Ler notícia completa e respectivas referências no site Institute of Science in Society
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Vomitante
"Durão Barroso quer impor cultura de OGM na União Europeia
08.02.2010
AFP
O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, quer relançar o processo de autorização da cultura de dois organismos geneticamente modificados (OGM) considerados polémicos, muito rapidamente depois da entrada em funções da sua nova equipa na próxima semana.
Esta notícia foi confirmada à AFP por várias fontes europeias, afirma a agência noticiosa.
"A autorização da cultura de milho MON 810 e a batata Amflora é uma das suas prioridades", indicou uma fonte do interior da Comissão Europeia, sob a cobertura do anonimato.
"Ele quer avançar muito depressa para se desembaraçar deste problema que o afectou no seu primeiro mandato", confirmou um responsável europeu.
A primeira reunião da nova Comissão está agendada para dia 17 de Fevereiro, "mas a agenda de trabalhos está ainda em preparação", precisou a porta-voz da Comissão, Pia Ahrenkilde Hansen.
A multinacional Monsanto espera pela renovação da autorização de cultura do MON 810, único OGM que é actualmente cultivado dentro da União Europeia, enquanto a BASF batalha pela sua batata.
Com efeito, estão em jogo enormes interesses financeiros: a BASF estima entre 30 a 40 milhões de euros que poderão ter origem na Amflora, se a sua cultura for autorizada.
"Barroso não raciocina de outra forma que não seja em termos de mercados e de relações comerciais", sublinhou o responsável europeu. "Ele baseia-se em avisos científicos que dizem que os OGM não apresentam riscos para a saúde, mas não se preocupa com as possíveis consequências a longo termo para o Ambiente", lamentou a fonte do interior da Comissão Europeia.
A partida do grego Stavros Dimas, comissário do Ambiente que se opunha à cultura dos OGM, facilita a tarefa a Durão Barroso, que, no entanto, terá de considerar as reticências dos Estados. Seis países, entre os quais a França e a Alemanha, interditaram a cultura do MON 810 e onze Estados pediram autorização para interditar todas as culturas de OGM.
Barroso sofreu uma derrota política no ano passado quando 22 países votaram contra a sua proposta para levantar as interdições e os Governos europeus são actualmente muito reticentes à autorização para produtos OGM. Isto devido à oposição da opinião pública, inquieta com a possível toxicidade destes produtos."
Além do que está no titulo este homem é um vendido.
Hoje no Publico
08.02.2010
AFP
O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, quer relançar o processo de autorização da cultura de dois organismos geneticamente modificados (OGM) considerados polémicos, muito rapidamente depois da entrada em funções da sua nova equipa na próxima semana.
Esta notícia foi confirmada à AFP por várias fontes europeias, afirma a agência noticiosa.
"A autorização da cultura de milho MON 810 e a batata Amflora é uma das suas prioridades", indicou uma fonte do interior da Comissão Europeia, sob a cobertura do anonimato.
"Ele quer avançar muito depressa para se desembaraçar deste problema que o afectou no seu primeiro mandato", confirmou um responsável europeu.
A primeira reunião da nova Comissão está agendada para dia 17 de Fevereiro, "mas a agenda de trabalhos está ainda em preparação", precisou a porta-voz da Comissão, Pia Ahrenkilde Hansen.
A multinacional Monsanto espera pela renovação da autorização de cultura do MON 810, único OGM que é actualmente cultivado dentro da União Europeia, enquanto a BASF batalha pela sua batata.
Com efeito, estão em jogo enormes interesses financeiros: a BASF estima entre 30 a 40 milhões de euros que poderão ter origem na Amflora, se a sua cultura for autorizada.
"Barroso não raciocina de outra forma que não seja em termos de mercados e de relações comerciais", sublinhou o responsável europeu. "Ele baseia-se em avisos científicos que dizem que os OGM não apresentam riscos para a saúde, mas não se preocupa com as possíveis consequências a longo termo para o Ambiente", lamentou a fonte do interior da Comissão Europeia.
A partida do grego Stavros Dimas, comissário do Ambiente que se opunha à cultura dos OGM, facilita a tarefa a Durão Barroso, que, no entanto, terá de considerar as reticências dos Estados. Seis países, entre os quais a França e a Alemanha, interditaram a cultura do MON 810 e onze Estados pediram autorização para interditar todas as culturas de OGM.
Barroso sofreu uma derrota política no ano passado quando 22 países votaram contra a sua proposta para levantar as interdições e os Governos europeus são actualmente muito reticentes à autorização para produtos OGM. Isto devido à oposição da opinião pública, inquieta com a possível toxicidade destes produtos."
Além do que está no titulo este homem é um vendido.
Hoje no Publico
domingo, 7 de fevereiro de 2010
Sou fã do Daily Show
The Daily Show With Jon Stewart | Mon - Thurs 11p / 10c | |||
Male Inequality | ||||
www.thedailyshow.com | ||||
|
Samantha Bee and "it's hard to be a man".
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
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